Em minhas viagens, de todas as cidades que passei a que mais me apaixonei foi Salta, que fica a noroeste da Cordilheira dos Andes.
Além de ser a cidade mais hospitaleira, ela tem uma vivência cultural intensa. Salta foi a cidade que mais preservou sua arquitetura colonial, que se funde com as construções neoclássicas. A catedral de Salta tem detalhes belíssimos, e suas cores em tons pastéis salta aos olhos.
A Igreja de São Francisco de Salta é um dos mais belos edifícios de estilo neoclássico do século XIX na Argentina.
O Museu de Arqueologia de Alta Montana (MAAM) possui em seu acervo as múmias mais bem conservadas do mundo. Devido à baixa temperatura da Cordilheira dos Andes e à baixa umidade, elas foram muito bem conservadas por séculos dentro dos cestos que foram enterradas em sacrifício. As pessoas sacrificadas (neste caso três crianças incas, chamadas de los niños há mais de 500 anos) foram embriagadas com cauim – uma bebida alcoólica à base de milho, colocadas dentro dos cestos e assim morreram de frio e sufocadas.
Além desta maravilha, temos o Museu de Belas Artes (abaixo), que possui em eu acervo cerâmicas e outros objetos da fantástica civilização inca.
Em Salta eu fiquei hospedada no Alto Parque Hotel. Este hotel fica perto do Centro da cidade, e é um hotel muito aconchegante, com garagem própria – o que é o paraíso para quem viaja de carro – os quartos são amplos e arejados e se algum dia quiser ir para Salta, o que eu recomendo de olhos fechados, fique neste hotel.
A cidade é arborizada, as pessoas são cordiais. Existem várias praças com cafés onde voce pode dar uma descansada depois de correr o circuito dos museus. Tanto que o apelido de Salta é la Linda, Salta La Linda, sem nenhuma dúvida.
Das duas vezes que subi a Cordilheira dos Andes eu fiquei um tempo em Salta La Linda, e não tenha dúvida, voltarei a ela com certeza!
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