O Homem sempre teve como premissa básica de sua habilidade exploratória o registro de novas descobertas, tanto na produção de imagens quanto de textos.

Um dos primeiros registros que temos conhecimento é o de Hans Staden de Homberg e sua descrição da sociedade Tupinambá (c. 1548-1555).

Muitas outras expedições foram feitas além da mais conhecida de todas, a Expedição Langsdorff que trouxe artistas viajantes como Rugendas, Hercule Florence e Taunay, já no período imperial.
No período colonial, era comum ocorrerem as expedições científicas e filosóficas no Brasil com a volta do material junto com os grupos para a Europa. Os materiais coletados eram dispostos nos chamados “Gabinetes de Curiosidades”, que mais tarde deram origem aos museus de História Natural.

A viagem filosófica de Alexandre Ferreira ocorreu na segunda metade do século 18, e contou, entre outros, com os chamados “jardineiros botânicos” e os riscadores (ilustradores). Nesta expedição os ilustradores eram José Codina e José Joaquim Freire, que tinham a especialidade de ilustrações de engenharia mas nesta expedição também trabalharam como ilustradores botânicos.

Uma artista viajante que merece todo destaque foi Marianne North, que esteve no Brasil em 1872 e deixou um grande legado de pinturas de nossa flora. Uma mulher a frente de seu tempo, que trouxe uma grande contribuição para o conhecimento de nossa biodiversidade.